CORRE A RIBEIRA
A ribeira corre... corre
ora chorosa, ora alegremente
chocando nos seixos que se dobram
e resmungam...
mas não se zangam porque naquele bater vai uma doce carícia
que os envolve e os excita...

E as pedrinhas? refrescadas enrolam-se no canto melodioso
das águas numa dolência preguiçosa
num doce e imparável marulhar...
Reflectidos na água que corre os galhos
frondosos dos salgueiros e dos chorões vaidosos
miram-se nas cantantes águas...
de quando em vez abanam seus ramos com a leve brisa
que se levanta para os fazer dançar...
dança de verdes, de transparências, de loucuras
de pedras e águas...
Olhando-as... reflicto!
guiomar c n
22 abril 2017 in EVORA
A ribeira corre... corre
ora chorosa, ora alegremente
chocando nos seixos que se dobram
e resmungam...
mas não se zangam porque naquele bater vai uma doce carícia
que os envolve e os excita...

E as pedrinhas? refrescadas enrolam-se no canto melodioso
das águas numa dolência preguiçosa
num doce e imparável marulhar...
Reflectidos na água que corre os galhos
frondosos dos salgueiros e dos chorões vaidosos
miram-se nas cantantes águas...
de quando em vez abanam seus ramos com a leve brisa
que se levanta para os fazer dançar...
dança de verdes, de transparências, de loucuras
de pedras e águas...
Olhando-as... reflicto!
guiomar c n
22 abril 2017 in EVORA
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