quarta-feira, dezembro 28, 2011
quinta-feira, dezembro 22, 2011
NÃO HÁ NATAL (2011)
Não há NATAL
quando os corações choram
quando os pais vêem os filhos morrer crianças
sem pão, sem água,sem medicação.
Não há NATAL
quando os velhos pedem a morte
porque estão mortos em vida.
Não há NATAL
quando há campos de refugiados proliferando
em quantidade p´lo planeta em que vivemos.
Não há NATAL
quando alguém treme de frio
porque não tem roupa. . . e morre gelado!
Não há NATAL
quando a fome corrói os corpos,
quando surge a doença e não há medicamentos,
nem tratamentos, nem salubridade, nem hospitais,nem camas...
às vezes nem uma magra esteira.
Não há NATAL
quando quem quer ajudar se sente impotente(por falta de tudo)
e se limita a levantar os olhos ao céu----em desespero!
quando os corações choram
quando os pais vêem os filhos morrer crianças
sem pão, sem água,sem medicação.
Não há NATAL
quando os velhos pedem a morte
porque estão mortos em vida.
Não há NATAL
quando há campos de refugiados proliferando
em quantidade p´lo planeta em que vivemos.
Não há NATAL
quando alguém treme de frio
porque não tem roupa. . . e morre gelado!
Não há NATAL
quando a fome corrói os corpos,
quando surge a doença e não há medicamentos,
nem tratamentos, nem salubridade, nem hospitais,nem camas...
às vezes nem uma magra esteira.
Não há NATAL
quando quem quer ajudar se sente impotente(por falta de tudo)
e se limita a levantar os olhos ao céu----em desespero!
quando o flagelo das guerras e dos fenómenos da natureza
destroem casas e vidas. . .
Não há NATAL
quando TUDO FALTA A MILHÕES de SERES HUMANOS!
NÃO HÁ NATAL!
Guiomar C. Novas-------14.12.2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
· VAGUEANDO
Vagueia minha alma
há muito tempo
apartada do corpo que a usara.
Qual será o destino
que procura e, ainda não
encontrara?
E, inquieta mas perseverante
sempre em frente avançara.
Vagueia, vagueia...?
Talvez já soubesse o que a levara,
talvez um grande amor
que a marcara
e, não conseguisse convencer
um rastilho que ficara
de uma noite estrelada
que vivera até amanhecer...
E vagueia...até agora
sem o cansaço a vencer.
Voltará um dia
ao corpo que já a tivera,
ou continuará girando
em busca de uma quimera?...
Gui----22/08/2011
Vagueia minha alma
há muito tempo
apartada do corpo que a usara.
Qual será o destino
que procura e, ainda não
encontrara?
E, inquieta mas perseverante
sempre em frente avançara.
Vagueia, vagueia...?
Talvez já soubesse o que a levara,
talvez um grande amor
que a marcara
e, não conseguisse convencer
um rastilho que ficara
de uma noite estrelada
que vivera até amanhecer...
E vagueia...até agora
sem o cansaço a vencer.
Voltará um dia
ao corpo que já a tivera,
ou continuará girando
em busca de uma quimera?...
Gui----22/08/2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
...na senda da ingratidão
Venham raios, coriscos, trovões...
atirem pedras, me esmaguem,
me desvariem...
... Não estou aí...volatizei-me
num mundo que é apenas podridão!
...na senda da ingratidão
visiono quem me atrai e atraiçoa
Mas grito, me revolto e espezinho
os que ainda são mais loucos do que eu...
Os que sem dentes mordem
os que sem voz falam
os que escutam sem ouvidos
e querem sugar minhas palavras.
Mas as letras num entrelaçar
ausente mas presente
...os abatem, revoltadas.
Mundo insano, de amizades
enganadoras, impuras,inexistentes
em que cada um é um EU inclemente
em que...na senda da ingratidão
me flecha, em cheio, no coração!
Gui----05.12.2011
Venham raios, coriscos, trovões...
atirem pedras, me esmaguem,
me desvariem...
... Não estou aí...volatizei-me
num mundo que é apenas podridão!
...na senda da ingratidão
visiono quem me atrai e atraiçoa
Mas grito, me revolto e espezinho
os que ainda são mais loucos do que eu...
Os que sem dentes mordem
os que sem voz falam
os que escutam sem ouvidos
e querem sugar minhas palavras.
Mas as letras num entrelaçar
ausente mas presente
...os abatem, revoltadas.
Mundo insano, de amizades
enganadoras, impuras,inexistentes
em que cada um é um EU inclemente
em que...na senda da ingratidão
me flecha, em cheio, no coração!
Gui----05.12.2011
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CASCATA de PALAVRAS
! Trago cascatas de palavras
dependuradas do meu corpo...
Há-as de magia, de sonho, de dor
... de tortura, de loucura, de morte
de tristeza, de alegria, de amor...
Ao anoitecer enrolam-se de mansinho
como tentáculos pra me apertar
e, docemente, ensaiam uma melodia
que tem o dom de me encantar!
...às vezes é um choro de prazer
que assim as faz cantar...
E, quando a Lua já vai alta
sinto-as adormecer, lenta e docemente
e, devagarinho, vão criando o poema
...para me embalar!
Ainda dependuradas do meu corpo...
trago cascatas de palavras!
Gui-----05.12.2011
! Trago cascatas de palavras
dependuradas do meu corpo...
Há-as de magia, de sonho, de dor
... de tortura, de loucura, de morte
de tristeza, de alegria, de amor...
Ao anoitecer enrolam-se de mansinho
como tentáculos pra me apertar
e, docemente, ensaiam uma melodia
que tem o dom de me encantar!
...às vezes é um choro de prazer
que assim as faz cantar...
E, quando a Lua já vai alta
sinto-as adormecer, lenta e docemente
e, devagarinho, vão criando o poema
...para me embalar!
Ainda dependuradas do meu corpo...
trago cascatas de palavras!
Gui-----05.12.2011
sexta-feira, dezembro 02, 2011
ÍNDIA de ROBERTO CARLOS
UMA
Gui--02.12.2011--em Evora
NAUFRAGANDO
Naufragaste teus dedos
no volume dos meus cabelos
enquanto me olhavas...
...um olhar de desejo
que sai dos olhos
para entrar no meu corpo sedento.
E sorriste!
O prazer a transbordar
do teu corpo...sofregamente,
as mãos a percorrer-me,
...a tactear-me...
Eu...um náufrago absorvendo
o salvamento.
E tu sorrias!
Deliravas ver-me perdida
aninhar-me contra ti--no teu morno corpo
como se eu fosse um náufrago gelado...
Clamando sem palavras
o teu amor. . . inevitável.
Sorrias sempre!
Porque adivinhavas a loucura
ainda contida nos gestos,
nas palavras que ficavam por dizer,
na troca enloucada de emoções,
no forte amor que nos envolvia. . .
E. . . de novo enterraste teus dedos
nos meus cabelos --(sabes como me toca esse gesto)
Me aninhaste. . .prazeiroso...
ternurento. . . A sorrir!
Gui---02.12.2011
no volume dos meus cabelos
enquanto me olhavas...
...um olhar de desejo
que sai dos olhos
para entrar no meu corpo sedento.
E sorriste!
O prazer a transbordar
do teu corpo...sofregamente,
as mãos a percorrer-me,
...a tactear-me...
Eu...um náufrago absorvendo
o salvamento.
E tu sorrias!
Deliravas ver-me perdida
aninhar-me contra ti--no teu morno corpo
como se eu fosse um náufrago gelado...
Clamando sem palavras
o teu amor. . . inevitável.
Sorrias sempre!
Porque adivinhavas a loucura
ainda contida nos gestos,
nas palavras que ficavam por dizer,
na troca enloucada de emoções,
no forte amor que nos envolvia. . .
E. . . de novo enterraste teus dedos
nos meus cabelos --(sabes como me toca esse gesto)
Me aninhaste. . .prazeiroso...
ternurento. . . A sorrir!
Gui---02.12.2011
segunda-feira, novembro 28, 2011
A CHAMA QUE LEVA À LOUCURA. . .
Loucura, loucura
enquanto a chama
do Amor
estiver ateada
permanecerá em ti.
Teus olhos terão
um especial brilho
brilho dos loucos
como os que o são.
A chama estará acesa
no frémito da tua boca
no momento indelével
em que se une à outra
louca.
Louca de paixão!
E com a loucura desta chama
se poderá fazer
uma Canção!
Gui----20.11.2011
enquanto a chama
do Amor
estiver ateada
permanecerá em ti.
Teus olhos terão
um especial brilho
brilho dos loucos
como os que o são.
A chama estará acesa
no frémito da tua boca
no momento indelével
em que se une à outra
louca.
Louca de paixão!
E com a loucura desta chama
se poderá fazer
uma Canção!
Gui----20.11.2011
sábado, novembro 19, 2011
AMOR PERFEITO / PERFEITO AMOR
Amor perfeito és flor bela !!!
Perfeito amor que será?
Ninguém responde?
Oh! já adivinhava há muito
quão difícil é a resposta
quando ao AMOR se reporta.
Olvida a questão e regala teus olhos
na formosura estonteante
que da FLOR emana
porque nunca o irás saber
através da alma humana!
GUI --19.11.2011---00h55m
Perfeito amor que será?
Ninguém responde?
Oh! já adivinhava há muito
quão difícil é a resposta
quando ao AMOR se reporta.
Olvida a questão e regala teus olhos
na formosura estonteante
que da FLOR emana
porque nunca o irás saber
através da alma humana!
GUI --19.11.2011---00h55m
quarta-feira, novembro 16, 2011
SURREAL. . .
Quanta (in)existência de existentes
Quanta ignomínia
Quanta loucura
Quanto chorar/ rir a um tempo. . .
Quanto tartamudear/ confusionismo,
iludir o real e (re)criar
cabeças/ ventres sem parar.
Quanto alheamento da verdade,
(des)ilusões dos iludidos
esbracejar com o corpo todo
...e quão difícil libertar dos grilhões.
Mas avancemos com tenacidade
sobre o que nos impõem,
riso "amarelo"mas riso,
Quanta (im)precisão de precisões
Neste planeta/ mar de tantas confusões. . .
Quanta infinidade de finitos
Quanto paradoxo dos sentidosQuanta ignomínia
Quanta loucura
Quanto chorar/ rir a um tempo. . .
Quanto tartamudear/ confusionismo,
iludir o real e (re)criar
cabeças/ ventres sem parar.
Quanto alheamento da verdade,
(des)ilusões dos iludidos
esbracejar com o corpo todo
...e quão difícil libertar dos grilhões.
Mas avancemos com tenacidade
sobre o que nos impõem,
riso "amarelo"mas riso,
riso de cinismo,
nesta VIDA cínica com que nos debatemos. . .domingo, novembro 13, 2011
SONHANDO
Acordei estremunhada
Meu sonho esvaíu-se
Frenético, vadio
No acordar. . .
Entristeci
Queria tanto continuar.
Estava naquele paraíso
Contigo
Num enleamento
Endoidado de loucuras
Frenético, vadio. . .
As palmeiras sobre nós
Balançavam de prazer
Viviam o nosso amor
Invejosas, gemendo. . .
E o mar sereno
Sussurrava baixinho
Embalando-nos!
Não quero acordar!!!
Não quero acordar!!!
Não vou acordar. . .
gui--13.11.2011
« O SONHO NOS DÁ AQUILO QUE A REALIDADE NOS NEGA...»
Meu sonho esvaíu-se
Frenético, vadio
No acordar. . .
Entristeci
Queria tanto continuar.
Estava naquele paraíso
Contigo
Num enleamento
Endoidado de loucuras
Frenético, vadio. . .
As palmeiras sobre nós
Balançavam de prazer
Viviam o nosso amor
Invejosas, gemendo. . .
E o mar sereno
Sussurrava baixinho
Embalando-nos!
Não quero acordar!!!
Não quero acordar!!!
Não vou acordar. . .
gui--13.11.2011
« O SONHO NOS DÁ AQUILO QUE A REALIDADE NOS NEGA...»
sábado, novembro 05, 2011
E QUANDO NÃO HÁ MAIS NADA...
(Comer lagosta ou rato, qual a diferença?)
Quando tudo falta
procuramos e achamos
mesmo o que não sonhámos.
Sim, que quando tudo falta
também podemos sonhar...
Há sonhos que são pesadelos
Há sonhos que são magia.
O canto alegre de uns
é o choro desesperado de outros.
Neste imenso universo de desigualdades
os caminhos não são rectas
são oblíquos para uns
para outros: só curvas e contra curvas.
Será assim para sempre
Não vamos embelezar
E quando não há mais nada
Nada poderá faltar.
Gui__5 Nov. 2011
Quando tudo falta
procuramos e achamos
mesmo o que não sonhámos.
Sim, que quando tudo falta
também podemos sonhar...
Há sonhos que são pesadelos
Há sonhos que são magia.
O canto alegre de uns
é o choro desesperado de outros.
Neste imenso universo de desigualdades
os caminhos não são rectas
são oblíquos para uns
para outros: só curvas e contra curvas.
Será assim para sempre
Não vamos embelezar
E quando não há mais nada
Nada poderá faltar.
Gui__5 Nov. 2011
sexta-feira, novembro 04, 2011
CHEGOU NOVEMBRO
Ping...ping...tchss...tchss......
A chuva cai ora lenta, ora forte
nos curtos dias que chegaram.
... É Novembro e a alma sente-se
deprimida p´la escuridão dos dias.
Mudou o tempo transmutando com ele
o nosso estado de espírito.
A nossa vida é como o tempo:
ora eufórica, alegre, vibrante
ora tristonha, displicente, amargurada.
Mas , quando chega a hora,
de sentar à lareira, no chão,
chávena de café na mão,
um "som" gostoso, como fundo,
um livro no regaço...
A nostalgia dilui-se nesta doçura quente,
relaxante...
Esquecemos os escuros e nostálgicos
dias de Novembro. E volta a ternura e doçura de outras sensações.
Porque pode ser delicioso variar,
repensar, sonhar até,
olhando as labaredas, que gulosas
devoram loucas as achas numa fúria
devolvendo-nos ao DOCE REMANSO DO LAR.
Gui----1 NOV. 2011
Ping...ping...tchss...tchss...
A chuva cai ora lenta, ora forte
nos curtos dias que chegaram.
... É Novembro e a alma sente-se
deprimida p´la escuridão dos dias.
Mudou o tempo transmutando com ele
o nosso estado de espírito.
A nossa vida é como o tempo:
ora eufórica, alegre, vibrante
ora tristonha, displicente, amargurada.
Mas , quando chega a hora,
de sentar à lareira, no chão,
chávena de café na mão,
um "som" gostoso, como fundo,
um livro no regaço...
A nostalgia dilui-se nesta doçura quente,
relaxante...
Esquecemos os escuros e nostálgicos
dias de Novembro. E volta a ternura e doçura de outras sensações.
Porque pode ser delicioso variar,
repensar, sonhar até,
olhando as labaredas, que gulosas
devoram loucas as achas numa fúria
devolvendo-nos ao DOCE REMANSO DO LAR.
Gui----1 NOV. 2011
QUE ACONTECEU?
Que é feito daquele amor perfeito
daquela saudade urgente
que dizias por mim sentir?
... "Só uma noite"---foi tudo o que eu pedi.
Nem uma carícia, nem um beijo...
Que é feito desse amor que dizias
__te apetecia gritar aos quatro ventos?!
Todas as estórias têm um começo.
Todas terão um fim?
Sei que merecia o pouco/muito
que afinal te pedi...
Será que ...tudo caminha para um fim?
Acabou-se o diálogo, as SMS que nos povoavam,
com amor, os dias...
Tudo se vai esfumando como levado p´lo vento
e nos atira para aquele vazio...
Sinto que o tempo foi parando.
Será que o tempo era aquele?
Sei agora que as estórias têm um fim!
Até as de AMOR.
Gui---1 NOV. 2011Ver mais
Que é feito daquele amor perfeito
daquela saudade urgente
que dizias por mim sentir?
... "Só uma noite"---foi tudo o que eu pedi.
Nem uma carícia, nem um beijo...
Que é feito desse amor que dizias
__te apetecia gritar aos quatro ventos?!
Todas as estórias têm um começo.
Todas terão um fim?
Sei que merecia o pouco/muito
que afinal te pedi...
Será que ...tudo caminha para um fim?
Acabou-se o diálogo, as SMS que nos povoavam,
com amor, os dias...
Tudo se vai esfumando como levado p´lo vento
e nos atira para aquele vazio...
Sinto que o tempo foi parando.
Será que o tempo era aquele?
Sei agora que as estórias têm um fim!
Até as de AMOR.
Gui---1 NOV. 2011Ver mais
segunda-feira, outubro 31, 2011
SUBINDO...
Rolos de nuvens subindo
como bandos que preparam
a partida...
Rolando, rolando sem parar
como o véu
que noiva descuidada
deixasse, sem querer, voar.
Que levará os rolos a subir?
Os bandos , esses , viajam até infindas paragens
e, sempre, na esperança de regressar.
O véu vai prenhe da liberdade
que algures vai encontrar.
Enquanto a noiva , desolada , fica a chorar.
Mas as nuvens...
Incansáveis viajantes , rolam ,rolam...
Nunca sabem onde podem rebentar...
São como os nossos dias
Que um dia hão--de acabar.
como bandos que preparam
a partida...
Rolando, rolando sem parar
como o véu
que noiva descuidada
deixasse, sem querer, voar.
Que levará os rolos a subir?
Os bandos , esses , viajam até infindas paragens
e, sempre, na esperança de regressar.
O véu vai prenhe da liberdade
que algures vai encontrar.
Enquanto a noiva , desolada , fica a chorar.
Mas as nuvens...
Incansáveis viajantes , rolam ,rolam...
Nunca sabem onde podem rebentar...
São como os nossos dias
Que um dia hão--de acabar.
Gui---OUT. 2011
quarta-feira, outubro 26, 2011
CANÇÃO DO MAR NA ERICEIRA
Está cantante e deliciosamente belo
hoje, o Mar na Ericeira.
As águas verde /mate ou esmeralda não lapidada
um tanto furiosas e bravias
atiram-se de encontro aos muros
numa canção que nos faz vibrar
cá dentro, numa sensação esmagadora
de que tudo vai ser varrido. Mas, suavemente,
ao beijar os rochedos aquele verde/mate
se enrola sobre si numa deliciosa espuma
esbranquiçada, quiçá, enovelada de verde.
E recua e avança
numa dança incansável.
hoje, o Mar na Ericeira.
As águas verde /mate ou esmeralda não lapidada
um tanto furiosas e bravias
atiram-se de encontro aos muros
numa canção que nos faz vibrar
cá dentro, numa sensação esmagadora
de que tudo vai ser varrido. Mas, suavemente,
ao beijar os rochedos aquele verde/mate
se enrola sobre si numa deliciosa espuma
esbranquiçada, quiçá, enovelada de verde.
E recua e avança
numa dança incansável.
Ele soa no meu coração
qual canção de desespero mas,
simultâneamente de posse.
Terei razões plausíveis
para me deslumbrar com este Mar?
Já vivi este Mar noutros momentos,
em bramidos fortes e enloucados.
Haverá algo que me liga a este Mar?
O Princípio e o Fim...
Gui----Set. 2011
quarta-feira, outubro 19, 2011
OS TEUS OLHOS
Olhámo-nos!
Os teus olhos, uma piscina
de águas tranquilas, azul celeste
sorriram.
Porque sorriem assim
tão docemente ,
os teus olhos ?
Devolvo--te o olhar
com o sentimento sem cor dos meus.
E nesse olhar nesse lugar
palavras estariam desfazadas .
A doçura incomensurável
que ressaltava penetrante
e profunda , era evasiva . . .
intemporal . . .
Quero desviar os meus olhos dos teus
e, não me obedecem ,
teimosos! persistentes . . . e tu enigmático.
Espero . . . hei--de um dia perceber
se a cor da água da piscina
( nos teus olhos )
tem alguma magia
que desconheço.
Gui__19/ 10 /2011
Os teus olhos, uma piscina
de águas tranquilas, azul celeste
sorriram.
Porque sorriem assim
tão docemente ,
os teus olhos ?
Devolvo--te o olhar
com o sentimento sem cor dos meus.
E nesse olhar nesse lugar
palavras estariam desfazadas .
A doçura incomensurável
que ressaltava penetrante
e profunda , era evasiva . . .
intemporal . . .
Quero desviar os meus olhos dos teus
e, não me obedecem ,
teimosos! persistentes . . . e tu enigmático.
Espero . . . hei--de um dia perceber
se a cor da água da piscina
( nos teus olhos )
tem alguma magia
que desconheço.
Gui__19/ 10 /2011
domingo, outubro 16, 2011
MULHER
Mulher estilizada
Mulher papoila
que balança na ponta
da fina haste.
Mulher de olhar profundo
parecendo frágil é forte
em seus actos.
Mulher que sabe rir
que sabe acariciar
que sabe amar
que sabe chorar.
Mulher que enfrenta
sem medo a vida
sem desespero
com garra
com ternura.
Mulher que sofre
nos anos, nos meses,
no dia a dia,
com um sorriso nos lábios.
Mulher que é doçura
quando é amada
e vira onça quando defende
o que é seu...
Mulher que não se cansa
e, continua a lutar
PARA QUE A VIDA
POSSA CONTINUAR !
Gui____16/10/2011
Mulher papoila
que balança na ponta
da fina haste.
Mulher de olhar profundo
parecendo frágil é forte
em seus actos.
Mulher que sabe rir
que sabe acariciar
que sabe amar
que sabe chorar.
Mulher que enfrenta
sem medo a vida
sem desespero
com garra
com ternura.
Mulher que sofre
nos anos, nos meses,
no dia a dia,
com um sorriso nos lábios.
Mulher que é doçura
quando é amada
e vira onça quando defende
o que é seu...
Mulher que não se cansa
e, continua a lutar
PARA QUE A VIDA
POSSA CONTINUAR !
Gui____16/10/2011
segunda-feira, outubro 10, 2011
CHORO
MEU EU
CHORA
O MAR
QUE VAI E VEM
BEIJA-ME OS PÉS
E A MARÉ SOBE
QUE ME DIRÁ?
TÃO SOFRIDA ESTOU
QUE ELA ME SENTIRÁ
TREMENDO
SOB O SOL . . .
BALANÇO
TODO O CORPO
COMO O VAIVÉM
DO MAR.
E, AMOR
ONDE ANDARÁS?
PERGUNTO
CHORA
O MAR
QUE VAI E VEM
BEIJA-ME OS PÉS
E A MARÉ SOBE
COM TANTA LÁGRIMA
DOS MEUS OLHOS.
UMA BRISA . . .
DONDE VEM?QUE ME DIRÁ?
TÃO SOFRIDA ESTOU
QUE ELA ME SENTIRÁ
TREMENDO
SOB O SOL . . .
BALANÇO
TODO O CORPO
COMO O VAIVÉM
DO MAR.
E, AMOR
ONDE ANDARÁS?
PERGUNTO
E, NA ESPERA
FICO A ESCUTAR!
GUI ----10/10/2011
domingo, outubro 09, 2011
NUMA DANÇA SEM IGUAL
Chegaram as romãs...
O pomar encheu-se de cor e cheiros
porque outras árvores foram despertando:
os marmelos, as maçãs...
Todos sorriem à luz do sol
e parecem ouvir-se
numa sinfonia triunfal...
E, às primeiras gotas de chuva
aos primeiros abalos do vento~
vão ficando mais vivazes,
turbulentos, balançando
numa dança sem igual...
É o Outono que dá cor ao pomar
que faz de cada novo amanhecer
uma festa onde cada fruto
irá mostrar, como é belo exibir-se
para alguém poder admirar!
Gui------29 SET. 2011
O pomar encheu-se de cor e cheiros
porque outras árvores foram despertando:
os marmelos, as maçãs...
Todos sorriem à luz do sol
e parecem ouvir-se
numa sinfonia triunfal...
E, às primeiras gotas de chuva
aos primeiros abalos do vento~
vão ficando mais vivazes,
turbulentos, balançando
numa dança sem igual...
É o Outono que dá cor ao pomar
que faz de cada novo amanhecer
uma festa onde cada fruto
irá mostrar, como é belo exibir-se
para alguém poder admirar!
Gui------29 SET. 2011
quarta-feira, outubro 05, 2011
QUANDO AS ONDAS ABRAÇAM AS ROCHAS
Sentada na areia
cotovelos nos joelhos
olho extasiada aquela espuma
alva como neve,
furiosa na sua bravura.
Observo o vaivém
das ondas enloucadas
que lambem as pedras
em altos castelos de espuma...
Tento perceber
se as rochas são torturadas
p´la fúria daquelas águas
ou se se sentem felizes
de ser por elas beijadas.
Gui___05/10/2011
cotovelos nos joelhos
olho extasiada aquela espuma
alva como neve,
furiosa na sua bravura.
Observo o vaivém
das ondas enloucadas
que lambem as pedras
em altos castelos de espuma...
Tento perceber
se as rochas são torturadas
p´la fúria daquelas águas
ou se se sentem felizes
de ser por elas beijadas.
Gui___05/10/2011
sábado, setembro 17, 2011
DESAMOR
Nem quero relembrar o que foi bom
neste desamor em que me afundo,
vou esquecer momentos que, jurava,
serem inolvidáveis...
Há feridas que marcam para sempre
no peito, na alma.
Não há cura para doenças do amor
Gui----17/ 09/ 2011
neste desamor em que me afundo,
vou esquecer momentos que, jurava,
serem inolvidáveis...
Há feridas que marcam para sempre
no peito, na alma.
Não há cura para doenças do amor
quando ferem como gumes de espada!
Amor --- Desamor----Tudo é vida
que temos que viver. Ter força,
erguer a cabeça e seguir.
Os caminhos têm rosas e as rosas têm espinhos.
Contornar os espinhos e,
ter coragem para continuar a apreciar
o odor maravilhoso das rosas, é ter força
para enfrentar a Vida----o Amor----o Desamor.Gui----17/ 09/ 2011
?????
O odor do alecrim, da esteva, do jasmim
entranhados no teu corpo
que me enlouquecia
que me fazia tremer de ansiedade, de paixão
anda no ar...
Desesperada tento não senti-lo
mas ele invade-me.
Lembra-me aqueles momentos vividos
palpitantes de desejo,
da quentura do teu corpo quando,
entrosados, éramos um só
naquele abraço vibrante
que nos queimava naquela fogueira.
E, ao olharmo-nos, enlevados,
depois do amor, sem palavras,
só nossos suspiros e sorrisos
falavam em sussurro...
E, naquele remanso, nossos lábios doridos
se tocavam, se sentiam...sem palavras.
Só nossas mãos se uniam num aperto
dizendo que estávamos felizes!Que o nosso encontro
nos tinha entontecido, embriagado de paixão.
E desesperado nossos corações.
gui 16/ 09/ 2011
..
O odor do alecrim, da esteva, do jasmim
entranhados no teu corpo
que me enlouquecia
que me fazia tremer de ansiedade, de paixão
anda no ar...
Desesperada tento não senti-lo
mas ele invade-me.
Lembra-me aqueles momentos vividos
palpitantes de desejo,
da quentura do teu corpo quando,
entrosados, éramos um só
naquele abraço vibrante
que nos queimava naquela fogueira.
E, ao olharmo-nos, enlevados,
depois do amor, sem palavras,
só nossos suspiros e sorrisos
falavam em sussurro...
E, naquele remanso, nossos lábios doridos
se tocavam, se sentiam...sem palavras.
Só nossas mãos se uniam num aperto
dizendo que estávamos felizes!Que o nosso encontro
nos tinha entontecido, embriagado de paixão.
E desesperado nossos corações.
gui 16/ 09/ 2011
..
quinta-feira, setembro 15, 2011
VIDA / SOL / AMOR
Ao acordar espreguicei-me...
Que bom respirar ainda.
Olhei os campos: felizes!
O sol acariciava-os sem limites
num permanente e doce palpitar.
As aves, numa revoada lenta,
saboreavam, em delírio e enamoramento
como é doce e bela a Vida!
Tudo corria...feliz...vivendo
o doce perfume e a luz dourada
daquele calor palpitante!
Àmanhã, quando acordar,
quero sentir essa vida palpitar
e todo o meu corpo vibrar
...dessa Vida, desse Sol, desse Amor!
Gui 11 / 09 / 2011
Que bom respirar ainda.
Se há algo que não adivinhamos
Levantei-me--abri os estores
e deixei entrar dentro de mim
o Rei-sol...
Esse que todos os dias
nos ilumina e dá vida!Olhei os campos: felizes!
O sol acariciava-os sem limites
num permanente e doce palpitar.
As aves, numa revoada lenta,
saboreavam, em delírio e enamoramento
como é doce e bela a Vida!
Tudo corria...feliz...vivendo
o doce perfume e a luz dourada
daquele calor palpitante!
Àmanhã, quando acordar,
quero sentir essa vida palpitar
e todo o meu corpo vibrar
...dessa Vida, desse Sol, desse Amor!
Gui 11 / 09 / 2011
domingo, agosto 21, 2011
REVOLTA
Deixei-me vencer p´las emoções
que não tive forças
e me atraiçoei.
No meu corpo de matéria feita
não venceu meu espírito
desfez-se...e, como areia
quando o vento assobiou
foi levada pelos ares
num turbilhão de desnorte.
Não sei onde vou acabar:
no ar em gotículas minúsculas?
no mar em ondas bravias?
na terra em pó para pisar?
Só sei que vou...p´ra não voltar.
Assim não haverá mais emoções
castradas p´la força de não as querer soltar.
GUI---21/08/2011
porque o choque não aguentou.
Não queria ceder, sofri
mas...quem sou eu
ínfimo mortal...
feita de barro e pó.
Não queria ceder, mordi
de raiva, de dor, de paixão
arrepelei cabelos, me rebolei
mas...quem sou euque não tive forças
e me atraiçoei.
No meu corpo de matéria feita
não venceu meu espírito
desfez-se...e, como areia
quando o vento assobiou
foi levada pelos ares
num turbilhão de desnorte.
Não sei onde vou acabar:
no ar em gotículas minúsculas?
no mar em ondas bravias?
na terra em pó para pisar?
Só sei que vou...p´ra não voltar.
Assim não haverá mais emoções
castradas p´la força de não as querer soltar.
GUI---21/08/2011
quarta-feira, agosto 17, 2011
ANSIEDADE
Bate ,bate, meu coração
como se do meu corpo
se quisesse evolar...
Conta as horas, os minutos e os segundos
que espaçam
para ao teu se juntar.
É uma ansiedade tresloucada
como inconsciente este esperar.
Bate, bate, impaciente
no medo de o teu não encontrar...
E o tempo irreverente,
que passa tão lentamente
para me fazer lembrar
que, para nós, o tempo
tem outra forma de passar.
É um medo permanente
de te deixar de abraçar.
Se um dia ,por acaso, isso acontecer,
vai doer muito, amor,
e eu, não terei força
para, sem ti, sobreviver.
E esta ansiedade, lentamente,
se infiltra em meu corpo
e o meu coração, bate, bate
como se do meu corpo
se quisesse evolar...
Conta as horas, os minutos e os segundos
que espaçam
para ao teu se juntar.
É uma ansiedade tresloucada
como inconsciente este esperar.
Bate, bate, impaciente
no medo de o teu não encontrar...
E o tempo irreverente,
que passa tão lentamente
para me fazer lembrar
que, para nós, o tempo
tem outra forma de passar.
É um medo permanente
de te deixar de abraçar.
Se um dia ,por acaso, isso acontecer,
vai doer muito, amor,
e eu, não terei força
para, sem ti, sobreviver.
E esta ansiedade, lentamente,
se infiltra em meu corpo
e o meu coração, bate, bate
na espera do abraço . . .
Gui--16/08/2011
sábado, agosto 13, 2011
VISÃO
O olhar enigmático
afundava-se-me ao longe,
nalgum ponto incerto(?)-
indiferente aos ruídos hilariantes
que me rodeavam.
Algo acontecia algures
e eu via sem ver,
envolta
em círculos concêntricos,
que me tolhiam a saída...
Era uma prioridade
sem objectivos.
Era um olhar
sem visão.
Era um estar
sem presença.
Era um ouvir
sem sons...
Estática,
disforme,
sem corpo,
porém sentia!
Retorcida me vi,
após aquela imagem visionária,
a levitar, a levitar...
sem rumos
nem conceitos extravagantes
a levitar somente.
GUI---13 /08 /2011
afundava-se-me ao longe,
nalgum ponto incerto(?)-
indiferente aos ruídos hilariantes
que me rodeavam.
Algo acontecia algures
e eu via sem ver,
envolta
em círculos concêntricos,
que me tolhiam a saída...
Era uma prioridade
sem objectivos.
Era um olhar
sem visão.
Era um estar
sem presença.
Era um ouvir
sem sons...
Estática,
disforme,
sem corpo,
porém sentia!
Retorcida me vi,
após aquela imagem visionária,
a levitar, a levitar...
sem rumos
nem conceitos extravagantes
a levitar somente.
GUI---13 /08 /2011
quinta-feira, agosto 11, 2011
NOITE DE LUA CHEIA
Era a hora de fogo
na ilha dourada.
Entristeciam os coqueiros
e as sombras desenhavam
figuras fantasmagóricas.
Breve tudo iria ser escuridão,
as batucadas iriam começar,
acender-se-iam tochas
após a hora de fogo.
Mas , naquela noite
haveria uma novidade:
NOITE de LUA CHEIA.
na ilha dourada.
Entristeciam os coqueiros
e as sombras desenhavam
figuras fantasmagóricas.
Breve tudo iria ser escuridão,
as batucadas iriam começar,
acender-se-iam tochas
após a hora de fogo.
Mas , naquela noite
haveria uma novidade:
NOITE de LUA CHEIA.
As danças tornaram-se frenéticas,
loucas, infernais...
Os movimentos enloucados
nas sombras da noite
entonteciam... e todos saltavam,
indiferentes a algo que não
fosse barulho e movimento.
Corpos pintados e suados
ao ritmo daquele batuque
numa orgia erótica...
Até ao amanhecer ,
na ilha dourada.
Gui---11/08/2011
sábado, agosto 06, 2011
AMIZADE...Um amor que nunca morre!
Era pertinho daquele momento
em que o Sol se esconde ;
lá, onde acaba o mar.
Gravei as mãos na areia húmida
pensando na força da Amizade.
Sabia que logo que a noite trouxesse as estrelas,
vinha a onda e as levava.
Mas assim mesmo ali fiquei
na ilusão...
Olhei o céu e, quando as estrelas tremeluziram:
---Oh! Um coração...Surpresa.
As estrelinhas tinham captado o meu pensamento:
e guardam fielmente a Amizade..
Tal como "Um amor que nunca morre!"
em que o Sol se esconde ;
lá, onde acaba o mar.
Gravei as mãos na areia húmida
pensando na força da Amizade.
Sabia que logo que a noite trouxesse as estrelas,
vinha a onda e as levava.
Mas assim mesmo ali fiquei
na ilusão...
Olhei o céu e, quando as estrelas tremeluziram:
---Oh! Um coração...Surpresa.
As estrelinhas tinham captado o meu pensamento:
A Amizade que aquelas mãos
queriam testemunhar...
tal como as estrelas
que estão sempre lá, mesmo escondidase guardam fielmente a Amizade..
Tal como "Um amor que nunca morre!"
quarta-feira, agosto 03, 2011
A NOTÍCIA DA CEGONHA
Veio a notícia trazida no voo da cegonha
---Curiosidade geral...Que será?? Que será??
Docemente a cegonha sobrevoava, sem pressas,
como se quisesse deixar em transe
toda a gente...como se esperasse "alguém",
alguém ausente a quem deveria dar a notícia.
---Que será?? Que será??
Pasmados , de olhar fixo na ave
que chegara de destinos longínquos e desconhecidos.
---Deve ser muito importante--diziam uns,
outros mais ansiosos ,continham a respiração...
A cegonha flutuava no ar como uma pluma,
deslumbrante na sua dança, vaidosa, belíssima, estonteante...
E as gentes ansiosas, estáticas, dormentes da espera,
trementes de curiosidade,
ali!
E a cegonha revolteava indiferente,
a todos ignorando, como se se sentisse
num lugar idílico...na espera de algo...
E, ao entardecer, pousou no cimo mais alto,
da maior e mais alta árvore e...calmamente,
preparou-se para fazer o seu anúncio:
GENTES : O PLANETA ESTÁ A MORRER!
Gui---3 Agosto 2011
---Curiosidade geral...Que será?? Que será??
Docemente a cegonha sobrevoava, sem pressas,
como se quisesse deixar em transe
toda a gente...como se esperasse "alguém",
alguém ausente a quem deveria dar a notícia.
---Que será?? Que será??
Pasmados , de olhar fixo na ave
que chegara de destinos longínquos e desconhecidos.
---Deve ser muito importante--diziam uns,
outros mais ansiosos ,continham a respiração...
A cegonha flutuava no ar como uma pluma,
deslumbrante na sua dança, vaidosa, belíssima, estonteante...
E as gentes ansiosas, estáticas, dormentes da espera,
trementes de curiosidade,
ali!
E a cegonha revolteava indiferente,
a todos ignorando, como se se sentisse
num lugar idílico...na espera de algo...
E, ao entardecer, pousou no cimo mais alto,
da maior e mais alta árvore e...calmamente,
preparou-se para fazer o seu anúncio:
GENTES : O PLANETA ESTÁ A MORRER!
Gui---3 Agosto 2011
terça-feira, julho 26, 2011
A ROSA BRANCA
A chuva caíu sobre a Rosa Branca
as gotas de cristal ainda lá permanecem
estáticas e suspensas,
são como lágrimas que um dia alguem chorou
e...ninguém limpou!
Passaram muitos sóis, muitas luas
e a Rosa Branca continua à espera
que um dia a chuva vá chegar
e,ela possa com suavidade,
pedir-lhe que recolha aquelas gotas de cristal,
e as deposite nas mãos desse Alguem
...que teria gostado de as limpar!
Gui-----25/ 07/ 2011
as gotas de cristal ainda lá permanecem
estáticas e suspensas,
são como lágrimas que um dia alguem chorou
e...ninguém limpou!
Passaram muitos sóis, muitas luas
e a Rosa Branca continua à espera
que um dia a chuva vá chegar
e,ela possa com suavidade,
pedir-lhe que recolha aquelas gotas de cristal,
e as deposite nas mãos desse Alguem
...que teria gostado de as limpar!
Gui-----25/ 07/ 2011
quarta-feira, julho 20, 2011
DIA SEM FIM
Sem fim é o dia enquanto espero
num desespero desesperado
e quando chega, enfim,o teu chamado
eu já estou sem fôlego
deste desespero desenfreado.
Não vivo. Vegeto. Na espera
do dia sem fim,
olho o horizonte e nada vejo
escuto os pássaros e nada ouço
nesta espera desesperada,
alucinada , endoidada,
puxo os cabelos,
me arranho,me arrasto...
e, desesperada deste dia sem fim
GUI---20/ 07/ 2011
num desespero desesperado
e quando chega, enfim,o teu chamado
eu já estou sem fôlego
deste desespero desenfreado.
Não vivo. Vegeto. Na espera
do dia sem fim,
olho o horizonte e nada vejo
escuto os pássaros e nada ouço
nesta espera desesperada,
alucinada , endoidada,
puxo os cabelos,
me arranho,me arrasto...
e, desesperada deste dia sem fim
caio, prostrada, chorando.
E, quando desesperado
chega o teu chamado
simplesmento não o ouço,
perde-se, esfuma-se,
em mais um dia sem fim.
quinta-feira, julho 14, 2011
terça-feira, julho 12, 2011
INCONGRUÊNCIA
com tuas asas gigantes,
as mesmas com que me limpas
as lágrimas que correm em torrente.
Mas afasto-te bruscamente,
Como se te odiasse, de repente…
Quero-te e não te quero,
choro por ti e…a raiva invade-me…
Quero avidamente as tuas asas gigantes,
Volta! Volta! Choremos juntos…
Esqueçamos esta revolta que nos cega,
ilusória, louca, imensa…
Unamo-nos! Abracemo-nos! Fortemente
e com a mesma fogueira, que outrora
nos feria, nos doía, nos enlouquecia!
Espero-te para que me abraces,
com tuas asas gigantes.
Gui----6 julho 2011
quarta-feira, junho 22, 2011
SEM PROPOSTA
NOSTALGIA |
Nada para te propor
Errantes meus pensamentos
Desnudos meus desejos
Elevam-se num desatino
Desatinando tudo o que se diz normal.
Que será normalidade?
Não escrever estas linhas
E continuar sem nada para te propor?
Enlaçar-me em ti, loucamente?
Perder-me? Fazer do meu desejo
um nublado que se esfuma até morrer?
Fugir da fogueira da normalidade?
Sem proposta--te proponho o inevitável
A doçura da paixão ardente
Que vibra
Dentro de mim
Docemente...e demente.
GUI 19/04/2011
segunda-feira, junho 13, 2011
PARA TI
Meu coração bate, bate...
És tu meu bem
a tocá-lo...
Cai a chuva
e tu, coração bates!
Que te agita?
As nuvens negras que rasgam o céu?!
A saudade e os espinhos
que nele se entrelaçam...?!
As loucuras que ardem
no nosso desejo
como farpas...
Te espero em vão
Meu coração bate, bate...
na espera interminável,
a chuva cai!
Eu aqui...espero
Meu coração bate, bate...
GUI------11/ 02/ 2011
És tu meu bem
a tocá-lo...
Cai a chuva
e tu, coração bates!
Que te agita?
As nuvens negras que rasgam o céu?!
A saudade e os espinhos
que nele se entrelaçam...?!
As loucuras que ardem
no nosso desejo
como farpas...
Te espero em vão
Meu coração bate, bate...
na espera interminável,
a chuva cai!
Eu aqui...espero
Meu coração bate, bate...
GUI------11/ 02/ 2011
sábado, junho 11, 2011
BEIJO
NA VOLÚPIA DO BEIJO QUE DE TI ESPERO
VOU MATAR AS SAUDADES
QUE ME QUEIMAM,
NÃO SEI ATÉ ONDE IREMOS
MAS SINTO JÁ AQUELE FRÉMITO
NO MEU CORPO.
ÉS COMO FOGO
QUE SINTO AGORA,
ÉS COMO GELO
QUE VAI RESTAR
QUANDO, AMOR, FORES EMBORA...
E, EU VOU FICAR...
COM SAUDADES!
GUI---10 JUNHO 2011
VOU MATAR AS SAUDADES
QUE ME QUEIMAM,
NÃO SEI ATÉ ONDE IREMOS
MAS SINTO JÁ AQUELE FRÉMITO
NO MEU CORPO.
ÉS COMO FOGO
QUE SINTO AGORA,
ÉS COMO GELO
QUE VAI RESTAR
QUANDO, AMOR, FORES EMBORA...
E, EU VOU FICAR...
COM SAUDADES!
GUI---10 JUNHO 2011
sexta-feira, junho 10, 2011
POETAS QUE ADMIRO
ADMIRO MUITO UM POETA MUITO PROFUNDO E SENSIVEL QUE DEDICA A MAIOR PARTE DOS SEUS TRABALHOS ÀS MULHERES, SOBRETUDO ESCREVENDO SOBRE O AMOR.
SEU NOME : ENRIQUE CABALLEROS ARIAS.
QUASE TODOS OS POEMAS SÃO MUSICADOS.
PARABÉNS ENRIQUE Y...MUCHAS GRACIAS.
ABRAZO DESDE PORTUGAL.
GUI
10 Junho 2011
SEU NOME : ENRIQUE CABALLEROS ARIAS.
QUASE TODOS OS POEMAS SÃO MUSICADOS.
PARABÉNS ENRIQUE Y...MUCHAS GRACIAS.
ABRAZO DESDE PORTUGAL.
GUI
10 Junho 2011
sábado, junho 04, 2011
SMS
Antes de dormir
fui olhar o céu
e uma estrelinha
Eras Tu !
Fiquei sem saber
se devia subir
ou, pedir-te para descer.
fui olhar o céu
e uma estrelinha
Eras Tu !
Fiquei sem saber
se devia subir
ou, pedir-te para descer.
segunda-feira, abril 18, 2011
MAS QUE PEDRAS?
PEDRA SOBRE PEDRA
SÃO HOJE OS MEUS DIAS
UM AMONTOADO DE FRANGALHOS
QUE FUI GUARDANDO NO TEMPO:
ANOS, MESES,DIAS, HORAS,MINUTOS, SEGUNDOS...
E QUE FAÇO AQUI ENLOUCADA?RETORCIDA?
OLHAR DEMENTE, INERTE, APAVORADO...?
DE QUEM NADA SIMBOLIZA! ESTRANHO!
QUE FAÇO AQUI?
" FOGE "--OUÇO AQUELA VOZ.
ESTOU PREGADA ÀS PEDRAS.
" NÃO POSSO "! " NÃO POSSO "...
ESTICO INFINITAMENTE OS BRAÇOS DORIDOS
TALVEZ DAS PEDRAS! TAVEZ DA TORTURA
DE ESTAR PRESA...EXANGUE...SOFRIDA...ÀQUELAS PEDRAS!!!
GUI---7 Março 2011
SÃO HOJE OS MEUS DIAS
UM AMONTOADO DE FRANGALHOS
QUE FUI GUARDANDO NO TEMPO:
ANOS, MESES,DIAS, HORAS,MINUTOS, SEGUNDOS...
E QUE FAÇO AQUI ENLOUCADA?RETORCIDA?
OLHAR DEMENTE, INERTE, APAVORADO...?
DE QUEM NADA SIMBOLIZA! ESTRANHO!
QUE FAÇO AQUI?
" FOGE "--OUÇO AQUELA VOZ.
ESTOU PREGADA ÀS PEDRAS.
" NÃO POSSO "! " NÃO POSSO "...
ESTICO INFINITAMENTE OS BRAÇOS DORIDOS
TALVEZ DAS PEDRAS! TAVEZ DA TORTURA
DE ESTAR PRESA...EXANGUE...SOFRIDA...ÀQUELAS PEDRAS!!!
GUI---7 Março 2011
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