FANTASIANDO
Em
desfolhada e diáfana noite
Afogueio-me
em ti
És-me
o travo salgado/doce
Invadindo-me
a boca e o corpo
Abraço-me
invadida de gozo
Num
tornado de paixão
Das
raízes restam pedaços desse amor
Só
ficou o quase /nada
Que
luta na sobrevivência
Em
cada terminal nervoso
Dos
nossos exasperados corpos
Retesam-se
as palavras e os gestos
Resta
a visão e a ausência de razão
Perdemo-nos…
um no outro
Res/suspirando
em espiral e…
…
em longo aperto no coração…
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