INCONGRUÊNCIA
com tuas asas gigantes,
as mesmas com que me limpas
as lágrimas que correm em torrente.
Mas afasto-te bruscamente,
Como se te odiasse, de repente…
Quero-te e não te quero,
choro por ti e…a raiva invade-me…
Quero avidamente as tuas asas gigantes,
Volta! Volta! Choremos juntos…
Esqueçamos esta revolta que nos cega,
ilusória, louca, imensa…
Unamo-nos! Abracemo-nos! Fortemente
e com a mesma fogueira, que outrora
nos feria, nos doía, nos enlouquecia!
Espero-te para que me abraces,
com tuas asas gigantes.
Gui----6 julho 2011
Gui, gostei muito deste poema de dualidade, o querer e o não querer em luta contrária.
ResponderEliminarBem, só entendo esta dualidade se houver alguma razão forte, senão seria só "Espero-te para que me abraces,
ResponderEliminarcom tuas asas gigantes."
Gostei :) Bjo