num desespero desesperado
e quando chega, enfim,o teu chamado
eu já estou sem fôlego
deste desespero desenfreado.
Não vivo. Vegeto. Na espera
do dia sem fim,
olho o horizonte e nada vejo
escuto os pássaros e nada ouço
nesta espera desesperada,
alucinada , endoidada,
puxo os cabelos,
me arranho,me arrasto...
e, desesperada deste dia sem fim
caio, prostrada, chorando.
E, quando desesperado
chega o teu chamado
simplesmento não o ouço,
perde-se, esfuma-se,
em mais um dia sem fim.
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