POEMA 4
Vesti-me de água
salgada.... quando as marés vivas
ainda fustigavam a areia. E me arrastavam,
rasgando-me a pele fina em tiras ensanguentadas...
Vesti-me de folhas de plátanos... já ressequidas
quando o tempo chuvoso e... quente ainda,
requebrava os corpos. E os raios do sol
de outono me acariciavam lubricamente...
Vesti-me de lua e de estrelas... luminosas,
quando em noites mornas e ainda virgens
caía do céu, em fios brilhantes, uma chuva prateada
que mimava meu corpo, deliciada e sedenta...
Vesti-me de todas as cores... das plantas silvestres
que... ainda desordenadamente, pincelam os campos
nas diferentes estações... perfumando-me com seus
aromas afrodisíacos...
Vesti-me dos sabores de deliciosos frutos
quando as árvores prenhes os exibem para
os desejarmos e cairmos em tentação... sedentos
de chupar seu adocicado ou sua adstringência...
Vesti-me da força da natureza...
Vesti-me da sua magnitude...
Vesti-me de um grande amor...
Vesti-me... afinal... para quê?
ainda fustigavam a areia. E me arrastavam,
rasgando-me a pele fina em tiras ensanguentadas...
Vesti-me de folhas de plátanos... já ressequidas
quando o tempo chuvoso e... quente ainda,
requebrava os corpos. E os raios do sol
de outono me acariciavam lubricamente...
Vesti-me de lua e de estrelas... luminosas,
quando em noites mornas e ainda virgens
caía do céu, em fios brilhantes, uma chuva prateada
que mimava meu corpo, deliciada e sedenta...
Vesti-me de todas as cores... das plantas silvestres
que... ainda desordenadamente, pincelam os campos
nas diferentes estações... perfumando-me com seus
aromas afrodisíacos...
Vesti-me dos sabores de deliciosos frutos
quando as árvores prenhes os exibem para
os desejarmos e cairmos em tentação... sedentos
de chupar seu adocicado ou sua adstringência...
Vesti-me da força da natureza...
Vesti-me da sua magnitude...
Vesti-me de um grande amor...
Vesti-me... afinal... para quê?
GUI--4DEZ 2012
Muito bom, gosto. Parabéns Gui
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