quarta-feira, dezembro 28, 2011
quinta-feira, dezembro 22, 2011
NÃO HÁ NATAL (2011)
Não há NATAL
quando os corações choram
quando os pais vêem os filhos morrer crianças
sem pão, sem água,sem medicação.
Não há NATAL
quando os velhos pedem a morte
porque estão mortos em vida.
Não há NATAL
quando há campos de refugiados proliferando
em quantidade p´lo planeta em que vivemos.
Não há NATAL
quando alguém treme de frio
porque não tem roupa. . . e morre gelado!
Não há NATAL
quando a fome corrói os corpos,
quando surge a doença e não há medicamentos,
nem tratamentos, nem salubridade, nem hospitais,nem camas...
às vezes nem uma magra esteira.
Não há NATAL
quando quem quer ajudar se sente impotente(por falta de tudo)
e se limita a levantar os olhos ao céu----em desespero!
quando os corações choram
quando os pais vêem os filhos morrer crianças
sem pão, sem água,sem medicação.
Não há NATAL
quando os velhos pedem a morte
porque estão mortos em vida.
Não há NATAL
quando há campos de refugiados proliferando
em quantidade p´lo planeta em que vivemos.
Não há NATAL
quando alguém treme de frio
porque não tem roupa. . . e morre gelado!
Não há NATAL
quando a fome corrói os corpos,
quando surge a doença e não há medicamentos,
nem tratamentos, nem salubridade, nem hospitais,nem camas...
às vezes nem uma magra esteira.
Não há NATAL
quando quem quer ajudar se sente impotente(por falta de tudo)
e se limita a levantar os olhos ao céu----em desespero!
quando o flagelo das guerras e dos fenómenos da natureza
destroem casas e vidas. . .
Não há NATAL
quando TUDO FALTA A MILHÕES de SERES HUMANOS!
NÃO HÁ NATAL!
Guiomar C. Novas-------14.12.2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
· VAGUEANDO
Vagueia minha alma
há muito tempo
apartada do corpo que a usara.
Qual será o destino
que procura e, ainda não
encontrara?
E, inquieta mas perseverante
sempre em frente avançara.
Vagueia, vagueia...?
Talvez já soubesse o que a levara,
talvez um grande amor
que a marcara
e, não conseguisse convencer
um rastilho que ficara
de uma noite estrelada
que vivera até amanhecer...
E vagueia...até agora
sem o cansaço a vencer.
Voltará um dia
ao corpo que já a tivera,
ou continuará girando
em busca de uma quimera?...
Gui----22/08/2011
Vagueia minha alma
há muito tempo
apartada do corpo que a usara.
Qual será o destino
que procura e, ainda não
encontrara?
E, inquieta mas perseverante
sempre em frente avançara.
Vagueia, vagueia...?
Talvez já soubesse o que a levara,
talvez um grande amor
que a marcara
e, não conseguisse convencer
um rastilho que ficara
de uma noite estrelada
que vivera até amanhecer...
E vagueia...até agora
sem o cansaço a vencer.
Voltará um dia
ao corpo que já a tivera,
ou continuará girando
em busca de uma quimera?...
Gui----22/08/2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
...na senda da ingratidão
Venham raios, coriscos, trovões...
atirem pedras, me esmaguem,
me desvariem...
... Não estou aí...volatizei-me
num mundo que é apenas podridão!
...na senda da ingratidão
visiono quem me atrai e atraiçoa
Mas grito, me revolto e espezinho
os que ainda são mais loucos do que eu...
Os que sem dentes mordem
os que sem voz falam
os que escutam sem ouvidos
e querem sugar minhas palavras.
Mas as letras num entrelaçar
ausente mas presente
...os abatem, revoltadas.
Mundo insano, de amizades
enganadoras, impuras,inexistentes
em que cada um é um EU inclemente
em que...na senda da ingratidão
me flecha, em cheio, no coração!
Gui----05.12.2011
Venham raios, coriscos, trovões...
atirem pedras, me esmaguem,
me desvariem...
... Não estou aí...volatizei-me
num mundo que é apenas podridão!
...na senda da ingratidão
visiono quem me atrai e atraiçoa
Mas grito, me revolto e espezinho
os que ainda são mais loucos do que eu...
Os que sem dentes mordem
os que sem voz falam
os que escutam sem ouvidos
e querem sugar minhas palavras.
Mas as letras num entrelaçar
ausente mas presente
...os abatem, revoltadas.
Mundo insano, de amizades
enganadoras, impuras,inexistentes
em que cada um é um EU inclemente
em que...na senda da ingratidão
me flecha, em cheio, no coração!
Gui----05.12.2011
· · Partil
CASCATA de PALAVRAS
! Trago cascatas de palavras
dependuradas do meu corpo...
Há-as de magia, de sonho, de dor
... de tortura, de loucura, de morte
de tristeza, de alegria, de amor...
Ao anoitecer enrolam-se de mansinho
como tentáculos pra me apertar
e, docemente, ensaiam uma melodia
que tem o dom de me encantar!
...às vezes é um choro de prazer
que assim as faz cantar...
E, quando a Lua já vai alta
sinto-as adormecer, lenta e docemente
e, devagarinho, vão criando o poema
...para me embalar!
Ainda dependuradas do meu corpo...
trago cascatas de palavras!
Gui-----05.12.2011
! Trago cascatas de palavras
dependuradas do meu corpo...
Há-as de magia, de sonho, de dor
... de tortura, de loucura, de morte
de tristeza, de alegria, de amor...
Ao anoitecer enrolam-se de mansinho
como tentáculos pra me apertar
e, docemente, ensaiam uma melodia
que tem o dom de me encantar!
...às vezes é um choro de prazer
que assim as faz cantar...
E, quando a Lua já vai alta
sinto-as adormecer, lenta e docemente
e, devagarinho, vão criando o poema
...para me embalar!
Ainda dependuradas do meu corpo...
trago cascatas de palavras!
Gui-----05.12.2011
sexta-feira, dezembro 02, 2011
ÍNDIA de ROBERTO CARLOS
UMA
Gui--02.12.2011--em Evora
NAUFRAGANDO
Naufragaste teus dedos
no volume dos meus cabelos
enquanto me olhavas...
...um olhar de desejo
que sai dos olhos
para entrar no meu corpo sedento.
E sorriste!
O prazer a transbordar
do teu corpo...sofregamente,
as mãos a percorrer-me,
...a tactear-me...
Eu...um náufrago absorvendo
o salvamento.
E tu sorrias!
Deliravas ver-me perdida
aninhar-me contra ti--no teu morno corpo
como se eu fosse um náufrago gelado...
Clamando sem palavras
o teu amor. . . inevitável.
Sorrias sempre!
Porque adivinhavas a loucura
ainda contida nos gestos,
nas palavras que ficavam por dizer,
na troca enloucada de emoções,
no forte amor que nos envolvia. . .
E. . . de novo enterraste teus dedos
nos meus cabelos --(sabes como me toca esse gesto)
Me aninhaste. . .prazeiroso...
ternurento. . . A sorrir!
Gui---02.12.2011
no volume dos meus cabelos
enquanto me olhavas...
...um olhar de desejo
que sai dos olhos
para entrar no meu corpo sedento.
E sorriste!
O prazer a transbordar
do teu corpo...sofregamente,
as mãos a percorrer-me,
...a tactear-me...
Eu...um náufrago absorvendo
o salvamento.
E tu sorrias!
Deliravas ver-me perdida
aninhar-me contra ti--no teu morno corpo
como se eu fosse um náufrago gelado...
Clamando sem palavras
o teu amor. . . inevitável.
Sorrias sempre!
Porque adivinhavas a loucura
ainda contida nos gestos,
nas palavras que ficavam por dizer,
na troca enloucada de emoções,
no forte amor que nos envolvia. . .
E. . . de novo enterraste teus dedos
nos meus cabelos --(sabes como me toca esse gesto)
Me aninhaste. . .prazeiroso...
ternurento. . . A sorrir!
Gui---02.12.2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)